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E se existisse a OPEP do etanol?


Nos anos 70 poucos países tinham alta produção de petróleo além de reservas conhecidas. O Brasil patinou por décadas até a criação da Petróleo Brasil S.A. e assim chegar aonde estamos hoje. Um país que está convidado a participar da organização dos países produtores de petróleo mundial e começar a ter opinião sobre a gerência do mercado de petróleo.


A verdade é que muitos países cresceram e se desenvolveram às custas da exploração do ouro negro e com isso a emissão de poluentes. Enquanto o Brasil deflorava uma tecnologia nova, ambientalmente de baixíssimo impacto e com renovação e sustentabilidade, O ETANOL! Com todas as dificuldades do Proálcool, o Brasil conseguiu mais a frente, estabilizar esse mercado e produzir o suficiente para diminuir a dependência do petróleo e tendo a gasolina menos poluente do planeta.


Hoje, poucos países no mundo detêm essa tecnologia capaz de substituir o petróleo, quando este se for, que hoje não a tem visibilidade concreta devido a competitividade do ouro negro, mas dentro dos padrões ambientais atuais é a forma mais viável, a curto prazo, para diminuir as emissões aproveitando a cadeia de suprimentos petroleira. Nenhuma outra energia tem essa capacidade e viabilidade para isso atualmente.


Talvez pela força da OPEP ou da pequena quantidade de países detentores da tecnologia ou pela pouca expressividade de alguns deles, no palco mundial, se fala tão pouco de etanol como produto viável a substituir o petróleo de forma mais espontânea e mais barata que qualquer outra tecnologia. Isso se dá também pela força industrial do carro elétrico que tenta emplacar um sistema de cadeia de suprimentos mundial, algo que já acontece com os carros a combustão, como forma de se estabilizar e fincar o pé no mercado como tecnologia substitutiva ao motor de ciclo Otto.


O ponto fundamental a ser tratado é que um líder mundial, para agregar a força do etanol, encontra uma grande dificuldade imensa para a possibilidade de liderar a transição energética do planeta com o Etanol, visto que os mercados estão focando em petróleo ou no carro elétrico. O trabalho então passa a ser de propagar a nova velha tecnologia, oferecendo algo já testado e que é possível baratear o processo de geração de energia com uma forma simples de implementar e podendo utilizar a cadeia logística petroleira. 


Os desafios são enormes e o Brasil tem a faca e o queijo nas mãos para poder exercer esse papel de líder do que seria a OPEP dos países produtores de etanol no mundo e incentivar políticas de produção, exportação e comercialização do novo ouro branco, o dar aos países detentores da tecnologia, um diferencial extremamente competitivo que impulsionaria energia mais barata, uma transição energética menos poluente e mais alinhada com os padrões internacionais exigidos.


EUA, ÍNDIA E BRASIL seriam os três grandes mandatários dessa organização tratando, mundialmente, dos assuntos relacionados à produção, armazenagem, transporte, distribuição e comercialização do etanol em todo mundo. Dando sobrevida à indústria do ciclo Otto e todos os ramais dessa imensa cadeia petrolífera, que de forma mais sustentável e barata encaminhariam a evolução da indústria automobilística para a substituição gradual dos veículos a combustão por elétricos sem uma pressão mercadológica gigantesca como está sendo imposto hoje para vários países.


Conselheiro da Carby

Autor e Mestre em psicologia

Especialista em Logística e comportamento do consumidor


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