Em pesquisa recente demonstrado no relatório da Boston com Consulting Group a BCG, tivemos acesso a dados importantíssimos de comportamento de consumo de consumidores entre 18 e 34 anos demostrando que eles são mais leais as compras online.
Esta pesquisa aponta que 86% dos entrevistados compram utilizando a multicanalidade isso significa eles compram on-line e vão buscar na loja, ele experimenta na loja compra pelo WhatsApp, eles utilizam aplicativos de compra assim como outros meios online de conexão com as lojas.
Um ponto importante é que isso deve considerar é que o relatório indica que a 6 entrevistados a cada 10 compradores o preço é o principal fator de escolha da compra on-line seguido pelo frete grátis e a variedade bonitas isso serve para compradores on-line no caso dos compradores em no varejo físico a variedade e a localiza são da loja. Neste ponto se destaca o aspecto do mercado de proximidade mais relevante no processo de escolha do cliente.
Geralmente se escuta ou se vê, no debate entre especialistas das novas gerações, se discutir o impacto das novas gerações no mercado de trabalho, porém pouco se estuda ou se fala sobre a relação desses jovens com o processo do consumo, com o mercado consumidor. As pesquisas demonstram que os mais jovens estão cada dia mais conectados e especialistas em procurar produtos e serviços mais personificados e mais atraentes a sua forma de ser e de agir. Por isso a identificação do jovem com a marca é extremamente relevante dentro do processo da escolha.
Considerando os aspectos ambientais os mais jovens estão cada dia mais preocupados com uma relação das marcas que eles compram com o meio ambiente. Temas como sustentabilidade, socioambiental, reciclagem e reaproveitamento total, são extremamente impactantes no processo decisório e tende a influenciar mais ainda.
O número de consumidores que estão dispostos a pagar mais por produtos ambientalmente corretos tem aumentado regularmente a cada pesquisa realizada. Nesta pesquisa citada 4 em cada 10 consumidores afirmaram que pagariam mais por produtos sustentáveis sendo que dentro de este número 32% acreditam que valores até 10% superiores são aceitáveis dentro da esfera do que é um ambientalmente sustentável. A relação entre o consumidor e o quanto ele está disposto a pagar por aquele produto tendo a certeza de que ele será vetor de um processo de controle ambiental deve ser considerado não só pela indústria, mas também pelo varejo seja de qual esfera for.
Quando falamos de lojas de conveniência, que estão posicionados um conceito de mercado de proximidade temos a importância de se pesquisar este comportamento, analisando as variáveis atuais e projetando para um futuro de médio longo prazo os impactos que essa mudança comportamental vai trazer para o segmento. Isto demonstra a necessidade de se estudar a fundo o público alvo das lojas de conveniência e postos de combustíveis e entender essa relação atual prevendo o passo a passo as mudanças comportamentais que impactarão a revenda e as lojas de conveniência nos próximos 2, 5 e 10 anos.
O principal ponto que deve ser analisado nessa mudança comportamental das novas gerações é a forma como esses jovens vão encontrar para esses pontos de venda. o acesso à TV aberta está próximo de seu fim, pelo menos como meio de comunicação impactantes e criador de tendências de consumo. As redes sociais e a internet são o novo palco da luta pela atenção de consumidor, e lá será travada a luta mercadológica de existência das empresas, em poucas palavras, quem não estiver bem posicionado nas redes sociais e na internet, pode passar desapercebido pelos novos consumidores.
O tempo do cliente está escasso, caro e ele entende que pode aproveitar melhor. A evolução na logística fez com que a venda pela internet ganhasse corpo, o ponto de virada veio com a pressão da pandemia que empurrou a maioria do varejo para o delivery. Os combustíveis ficaram de fora. Imagine, quem ficou em casa e comprou tudo pela internet, ainda teve que ir ao posto para comprar combustíveis.
Os postos de combustíveis têm jornada dupla no desafio de atrair a atenção dos mais jovens, estes que a cada dia querem menos dirigir e possuir carros, além de não ter a facilidade de entregar em casa como uma forma viável de comércio. Ainda tem as questões ambientais que permeiam o sucesso dos veículos elétricos como alternativa. O desafio é entrar na mente do cliente, na palma de sua mão e ainda conseguir levar a ele ações de sustentabilidade para desenvolver uma relação amistosa e de confiança.
Conselheiro da Carby
Mestre em Psicologia e Especialista em comportamento do consumidor
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